terça-feira, 16 de novembro de 2010

Programa Viva Mulher

    Com a iniciativa de um programa que ajuda as mulheres a controlarem as doenças sexualmente trnsmissíveis, um fator importante que contribui para doenças como o câncer. O site é recomendado por nós mulheres, que nos preocupamos com o assunto. O site apresenta pesquisas feitas e a comparação em vários anos com diferentes mulheres; dentre as metas de cada uma em cada município e dando total apoio com exames para que a doença não se agrave. Ainda buscam apresentarem seminários feitos  pelos coordernadores e uma análise sobre cada doença adquira. Promova a mudança!



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    Em 1997, o Ministério da Saúde e o Inca iniciaram um projeto-piloto de controle do câncer uterino a partir de Curitiba, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, Belém e em todo Estado de Sergipe. No ano seguinte, implantou-se o Sistema de Informações de Controle do Câncer de Colo Uterino (Siscolo), importante instrumento de avaliação e planejamento. No mesmo período, o Programa foi estendido a todo o País, pela primeira vez incluindo o Estado de Minas Gerais. Desde então, a Coordenação Estadual do Programa vem implementando ações de prevenção secundária, com importante proposta de intensificação no decorrer dos anos.

    Em termos de prevenção primária, o enfoque do Programa concentra-se no controle das doenças sexualmente transmissíveis, importante fator de risco para o câncer de colo, numa perspectiva de participação intersetorial. Em termos de prevenção secundária, concentra-se na realização periódica do exame citopatológico (Papanicolaou), sob a responsabilidade direta do "Viva Mulher". Para o tratamento específico, propõe-se a formação de uma rede nacional integrada, com base em um núcleo geopolítico gerencial sediado nos municípios, a fim de assegurar acessibilidade ao sistema.

    Já as ações de controle do câncer de mama, intensificadas no ano 2000, estão direcionadas para a prevenção secundária, por meio do auto-exame das mamas (AEM), do exame clínico das mamas (ECM) e da mamografia.

    Para intervir sobre uma problemática dessa magnitude, com a perspectiva de estender a cobertura, gradualmente, a 100% da clientela-alvo, a sensibilização e a capacitação em escala de profissionais de saúde insere-se como condição necessária para o sucesso do intento. É neste ponto que a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) é chamada a prestar sua colaboração, traduzindo as necessidades de capacitação de recursos humanos do Programa em um projeto educacional específico para os seus objetivos.

    O Viva Mulher foi implantado em Minas Gerais em 1998, atendendo hoje 848 dos 853 municípios do estado. Através dele, mulheres entre 25 e 59 anos aprendem a importância do auto-exame das mamas e realizam o exame citopatológico "Papanicolaou", onde é colhido material para detectar a presença do HPV, um dos principais fatores de risco do câncer de colo de útero. As pacientes com qualquer alteração nos exames recebem tratamento médico adequado, sob constante monitoramento da Secretaria.

    Todo o trabalho tem o objetivo de detectar o câncer no estágio inicial, com medidas contínuas para ajudar a reduzir as estatísticas da doença no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer-Inca, entre todos os tipos de câncer, o de mama é o que mais atinge as mulheres. A estimativa do INCA é que só este ano 810 mulheres morram vítimas da doença em Minas Gerais - em Belo Horizonte devem ocorrer 200 óbitos. Já câncer de colo uterino é o 5º tipo mais comum da doença no Estado, com previsão de 1510 casos e 310 mortes em 2002 no Estado.

http://vivamulher.saude.mg.gov.br/

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